terça-feira, 13 de agosto de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O maior do Estado

Foto: Marcos Ribolli, extraída do site globoesporte.com
27 VEZES CORINTHIANS
Esse fato não tem como negar: o Corinthians é o maior campeão Paulista. Com 27 conquistas, abre uma vantagem de cinco títulos em relação ao Palmeiras, que ergueu a taça 22 vezes.

O jogo foi emocionante, com gols seguidos, perdidos, juiz enrolando para terminar a partida, quase enfartando o coração corinthiano.

Tudo muito bom, tudo muito bonito, mas a verdade é que esse Paulistão não foi nem de longe um dos melhores. Os finalistas, Santos e Corinthians, não mereceram chegar lá. Claro, os dois jogos foram eletrizantes, e por eles o Timão mereceu o título, pois jogou melhor que o Peixe em ambas as partidas. Mas o único time que merecia estar nos dois últimos jogos pela campanha que desempenhou na primeira fase não estava lá, e se chama São Paulo Futebol Clube.

Mas, como no futebol o merecimento é mero detalhe, o Timão comemorou mais um Paulista, o estadual mais difícil do Brasil, e o Santos ficou sem o tão desejado tetra. E antes que comecem a dizer que o jogo foi ‘roubado’ e que não falei sobre isso, não foi pênalti do Paulo André e contra o Fábio Santos sim, não com 'P' maiúsculo, mas pênalti, pois o zagueiro empurrou em cima e bateu embaixo.

Brincadeiras à parte, salve o futebol, que nos alegra e entristece a cada quarta e domingo, criando assuntos para discussão toda segunda e quinta-feira, seja zoando alguém ou dando desculpa pela derrota. No entanto, acima de tudo isso o respeito tem sempre que prevalecer, pois nenhum clube é maior que a vida de um ser humano.

Fiquem em paz, aquele abraço e até o Brasileirão! (Murilo Souza)

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Tango argentino

Foto: AP/Foto Arena/FOX, extraída do site foxsports.com.br
LATROCÍNIO NO PACAEMBU
Latrocínio: roubo seguido de morte. É, foi isso que aconteceu ontem no jogo entre Corinthians e Boca Juniors. Não que o juiz e os bandeirinhas tenham errado por querer, são todos seres humanos, passíveis a erros, me refiro ao roubo da alegria da torcida corintiana. Sim, a alegria da possível vitória e classificação foi arrancada das arquibancadas e do coração de todo torcedor e o Timão foi assassinado.

O time lutou, mas viu suas forças se esvaindo com mais um pênalti não marcado e um gol feito perdido por Pato. Esses erros foram mais pesados e decisivos do que os do 1º tempo, pois o time ainda teria 45 minutos para reverter a situação.

Apesar dos pesares, não tem como tirar o mérito do Boca, que veio ao Brasil e jogou na bola, com catimba, é claro, mas isso é natural para todos que têm vantagem no placar. Marcou demais, soube esfriar o jogo e não se acovardou com o gol sofrido, utilizando muito bem os contra-ataques e quase matando de vez o jogo com o segundo gol.

Palmas também ao Corinthians, que ao contrário da primeira partida, foi pra cima, jogou como time grande. Atacou, teve ousadia e até merecia a classificação.

Enfim, uma das magias do futebol foi vista ontem, quando nem sempre o melhor do jogo ganha. Consequência: fim de Libertadores para o Timão, que dançou um belo mas sofrido tango pelos pés de Riquelme, pelo apito do juiz e as bandeirinhas dos caras do lado de fora das quatro linhas. (Murilo Souza)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Galo doido

Foto: AFP, extraída do site conmebol.com
COMPLICOU
Estava assistindo ao jogo e já pensando nos elogios ao Tricolor, em falar que o time em nada se parecia com o da primeira fase, que estava diferente e tudo mais. De fato, o São Paulo está mudado, agressivo e praticamente engoliu o Atlético durante uma boa parte do primeiro tempo, até que um pisão, uma falta mudou completamente o jogo e talvez a história do Tricolor nessa Libertadores...

Lúcio, o chefe da zaga do Morumbi, levou o segundo amarelo e foi expulso. O São Paulo dominava a partida até então, com algumas chances perdidas de ampliar o placar.

Com um jogador a mais e o empate no placar, o Galo cresceu e inverteu o comando da partida, mandando no jogo durante todo o segundo tempo, aplicando o vira-vira e derramando um balde de água fria nos milhares de são-paulinos que estavam no Morumbi.

No Facebook, vi torcedores bravos com Lúcio, colocando nele a culpa pela derrota, por ser expulso no momento em que o São Paulo era soberano em campo. Sim, com um a menos fica complicado, ainda mais contra um time forte como o Atlético. Mas será que a culpa da derrota e a ira do torcedor são-paulino devem cair só sobre o zagueiro? Será que com 11 contra 11 a história do jogo seria outra?

Só sei que ficou difícil para o Tricolor, mas como já vi o ‘clube da fé’ fazer milagre nessa Libertadores, é melhor o Galo baixar a crista e jogar muito em Belo Horizonte para garantir a vaga. (Murilo Souza)

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Mau dia

Foto: AFP PHOTO / Juan Mabromata, extraída do site esporte.uol.com.br
FALTOU OUSADIA
É, faltou ousadia pro Timão e sobrou alegria para o torcedor do Boca. Para quem achou que o Corinthians iria ganhar do limitado time argentino na temida Bombonera, o jogo de ontem mostrou que a camisa conta muito na Libertadores. O jogo foi feio, com o time brasileiro extremamente cauteloso, louco por um 0 a 0. Aí que foi o erro. Faltou arriscar, faltou colocar pressão nos hermanos. A tática deu muito certo ano passado, quando o time se segurava, era cauteloso e garantia a classificação no jogo de volta. Mas dessa vez a estratégia não vingou. Depois do gol sofrido, o Timão foi pra cima, mas a sorte tão recorrente em 2012 não ajudou. Foi bola na trave, gol desperdiçado...

Ficou o gosto amargo de que se tivesse agredido um pouco mais, ousado ir pra cima do fraco Boca Juniors, até a vitória poderia ter vindo.

Enfim, mesmo sem grande qualidade técnica, o time argentino jogou bem e deu muito trabalho. Agora fica a expectativa pro jogo de volta, talvez com o mago Riquelme em campo, o que só piora para os alvinegros.

Os jogadores esperam casa lotada, e terão, agora os torcedores suplicam por um Corinthians mais agressivo, mais imponente, um Corinthians que faça os argentinos se lembrarem de quem é o campeão do mundo. (Murilo Souza)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Moral elevada

Foto: André Penner/AP, retirada do site esportes.estadao.com.br
O GIGANTE ESTÁ VIVO
Não consegui assistir ao 1º tempo do jogo ontem, pois com dor de cabeça, na coluna, febre e garganta inflamada, fiquei na Santa Casa de Presidente Venceslau cerca de três horas para ser atendido. Enfim, essa é outra história.

Pelo 2º tempo, que consegui assistir, o jogo foi bem truncado, com poucas chances de gol para os dois lados. O Tricolor, com muita garra, marcou forte e de pênalti abriu o placar, selando de vez a vitória e a classificação com o gol de Ademilson.

É, o bicho-papão da Libertadores voltou, renasceu das cinzas como uma fênix e agora com certeza vai crescer em moral e confiança. A maré virou para o lado do São Paulo com a classificação e a possibilidade de jogar no Morumbi. Sua torcida contagiante viu em campo a raça que tanto pedia, a doação em campo e seu líder e ídolo, Rogério Ceni, brilhar marcando seu 14º gol em Libertadores.

Não quero ficar em cima do muro, então arrisco mais uma vez meu palpite para os duelos das oitavas entre Atlético Mineiro e São Paulo. Mesmo com essa recuperação fantástica, creio que o Tricolor fique pelo caminho, pois o Atlético ainda tem uma equipe mais técnica e decide em casa, onde joga um futebol fora de sério.

Ou será que vamos presenciar outra pipocada do Atlético, já que ano passado o time era o supremo favorito ao título do Campeonato Brasileiro e acabou perdendo para o Flu? As oitavas estão aí, façam suas apostas... (Murilo Souza)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Na raça

Foto Arena / AP, extraída do site foxsports.com.br
DÁ-LHE PORCO! 
Com a língua devidamente queimada, eu digo que era um dos que achavam que o Palmeiras não se classificaria para as oitavas da Libertadores. Mas também, com uma deficiência técnica e elenco limitado como o do Verdão, fica difícil acreditar no time. No entanto, essa mesma equipe tão desacreditada conseguiu chegar com muita raça, ANTECIPADAMENTE, à próxima fase.

A torcida foi um show à parte, fazendo a festa que a Instituição Palmeiras merece e o que o time atual estava precisando, para ganhar ânimo, moral e um novo fôlego para os desafios seguintes.

Só penso que é necessário ter o pé no chão. Já tem palmeirense aí querendo pegar o Corinthians mais adiante na Libertadores, como também tem corinthiano meio ressabiado com essa crescente alviverde.

Seria muito interessante ver novamente um duelo entre os dois. De um lado um time que está na segunda divisão do Campeonato Brasileiro, mordido pelas várias gozações dos adversários e que está crescendo em força, raça e disposição; do outro o atual campeão da América e Mundial, com um elenco fortíssimo e um conjunto altamente técnico, mas que tem na história da Instituição um trauma contra o Palmeiras em Libertadores pelas eliminações de 1999 e 2000.

De qual time as pernas tremeriam? Fiquei curioso para saber a resposta. Mas vamos aguardar esse futuro incerto, que pode se tornar certo, vai saber. O tempo vai nos mostrar. (Murilo Souza)